Bovespa dispara 3% com novo grau de investimento
>> 29 maio 2008
Renovadas expectativas de elevação da nota soberana do Brasil pela agência Fitch voltaram à carga nesta quarta-feira, levando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) à maior alta do mês.
O Ibovespa fechou com valorização de 3,04%, aos 73.153 pontos. O giro financeiro na bolsa totalizou R$ 7,46 bilhões.
O anúncio de que a desconhecida agência canadense DBRS elevou a nota da dívida do País para a faixa de grau de investimento foi visto como um indício de que a Fitch, uma das três grandes internacionais, está prestes a fazer o mesmo.
"A expectativa é de que a coisa ocorra brevemente", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.
Esse cenário patrocinou ordens maciças de compras de ações de empresas de diversos setores, com destaque para os segmentos financeiro e de eletricidade.
No ramo de energia, as líderes de ganhos foram as ações preferenciais da Cesp, com avanço de 9,6%, para R$ 31,50, em meio a rumores de retomada do leilão de desestatização da geradora paulista, suspenso em março por falta de interessados. Uma negociação com o governo federal que envolveria a renovação de licenças de usinas da Cesp e estaria ligada à venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil foi negada pelo governador de São Paulo, José Serra.
Entre os bancos, o movimento foi comandado pelos papéis ordinários do Banco do Brasil, com disparada de 6%, a R$ 30,85.
Não bastasse isso, a Bovespa ainda contou com a incomum combinação de Wall Street e cotação do petróleo se recuperando simultaneamente no meio do dia e fechando com alta.
Além do barril do óleo ter voltado a fechar acima de US$ 130 em Nova York, as ações preferenciais da Petrobras, carro-chefe da bolsa paulista, também reagiram à elevação do rating da companhia pela Standard & Poor's e fecharam com avanço de 2,2%, a R$ 50,99.
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