IPO da VisaNet soma $8,4 Bi , o maior da hisória da BM&FBovespa
>> 26 junho 2009
São Paulo - A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da VisaNet captou R$ 8,397 bilhões, tornando-se o maior IPO da história da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), superando o da OGX Petróleo e Gás, que movimentou R$ 6,7 bilhões em 2008.
O preço da ação saiu a R$ 15,00, no teto do intervalo sugerido na operação, que era de R$ 12,00 a R$ 15,00. Dessa forma, a VisaNet faz sua estreia na Bovespa na próxima segunda-feira com um valor de mercado de R$ 20,5 bilhões, muito próximo ao da concorrente Redecard (R$ 21,1 bilhões).
A companhia tem como acionistas o Bradesco, BB Investimentos, o Grupo Santander e a Visa International. A oferta era de 477.674.330 ações no lote principal, até 71.651.149 ações no lote suplementar e até 95.534.866 ações no adicional, totalizando 644.860.345 ações.
Segundo dados enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta movimentou 559.813.928 ações ordinárias (ON), indicando que foram exercidos o lote principal, o suplementar e uma parte do adicional.
Os números finais serão publicados pela empresa no anúncio de encerramento da operação previsto para até 7 de agosto. Conforme a oferta registrada na CVM, 41,01% da companhia passa do controle das instituições financeiras para as mãos do mercado.
Desde 2005, o Brasil contabiliza 109 IPOs que totalizaram R$ 92,5 bilhões. O da VisaNet era encarado como um teste para o mercado brasileiro, após a crise financeira que azedou o apetite dos investidores pelo risco.
Depois do pico de 64 IPOs registrado em 2007, a instabilidade financeira fez o volume de ofertas iniciais cair para 4 em 2008 e até o momento, o de VisaNet é o único anunciado para 2009.
Um dos pontos fortes da companhia é sua liderança, já que responde por 46,8% do faturamento das vendas realizadas com cartões no País, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
Além disso, atua em um segmento que está crescendo nos últimos anos, o de meio de pagamentos eletrônicos. Segundo dados do Banco Central, em 2008 foram realizadas 8,5 bilhões de transações (exceto dinheiro), sendo 53,8% com cartões de crédito e débito e 16,1% em cheques.
Segundo dados do prospecto distribuído aos investidores, a utilização de cartões como meios de pagamento representou, em 2007, 40% do consumo privado nos Estados Unidos, enquanto no Brasil foi de 19,1%, uma evidência do potencial de expansão.
Fonte: Agência Estado
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2 comentários:
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Abraço!
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Parabéns
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