Previ vai vender Costa do Sauípe para jamaicana SuperClubs

>> 14 setembro 2008


Acordo será assinado na próxima semana e conta com a participação de fundos estrangeiros

PublicidadePor Samantha LimaEXAME Depois de seis anos de prejuízo, a Previ acertou a venda do resort Costa do Sauípe para um consórcio composto pela rede jamaicana de resorts SuperClubs e fundos de investimento estrangeiros. Uma equipe de 20 advogados do escritório Machado, Meyer Sendacz & Opice está concluindo o contrato, que será assinado na próxima semana. O valor e o nome dos fundos estrangeiros vêm sendo mantido sob sigilo. Estima-se que o valor de mercado do empreendimento seja inferior a 200 milhões de reais.

Desde a construção do empreendimento, em 1997, a Previ já injetou cerca de 1 bilhão de reais no resort, que nunca chegou a dar lucro. Inaugurado em 2002, a Costa do Sauípe, a 80 quilômetros de Salvador, compreende cinco hotéis, no total de 1 400 apartamentos, mais seis pousadas. Quatro dos hotéis eram administrados pela francesa Sofitel e a americana Marriott. Mas por discordar da forma de remuneração – que previa compensação para as redes mesmo quando fechavam com prejuízo – a Previ decidiu rescindir o contrato com o Sofitel em junho de 2007 e com a Marriott em abril deste ano. Desde então, o fundo de pensão vinha administrando os quatro hotéis por conta própria. O quinto hotel é administrado pelo SuperClubs, que agora integra o consórcio comprador e assumirá os outros quatro prédios. O conjunto das pousadas é administrado pelo grupo português Pestana, que tem um contrato de longo prazo e, por isso, permanecerá no empreendimento.

No domingo, o presidente mundial da rede SuperClubs, John Issa, virá ao Brasil para acompanhar a conclusão das negociações, acompanhado de um investidor espanhol. A expectativa é que o SuperClubs implemente em todo o empreendimento o sistema all-inclusive, adotado pela rede em todo o mundo.

Desde a saída do Sofitel, no ano passado, a Previ vinha tentando negociar com operadores europeus um contrato de administração que incluísse todos os hotéis de Sauípe. O objetivo era encontrar alguma rede que tivesse acordos com empresas de vôos charter para o Brasil – garantindo, assim, um fluxo constante de passageiros. Uma das redes que demonstraram interesse por Sauípe foi a espanhola Riu, mas o acordo não foi adiante. No início deste ano, a Previ delegou à Angra Partners – a mesma empresa que gere os investimentos do fundo de pensão em telecomunicações – a missão de encontrar um comprador para a rede. A Previ informa apenas que há uma negociação em andamento, ainda sem desfecho. O fundo disse que não pode confirmar nomes devido a cláusulas de confidencialidade.
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