Análise técnica traça perspectivas para os papéis do setor de consumo e varejo
>> 23 maio 2008
SÃO PAULO - Os seguidos avanços dos preços dos alimentos no mercado doméstico, medidos consensualmente pelos indicadores de inflação, elevam as estimativas de uma política monetária mais restritiva por parte do Banco Central no próximo mês.
Ante a tendência de alta da Selic, os analistas do Itaú advertem que os benefícios dados pelo investment grade a algumas ações brasileiras tendem a ser mitigados, principalmente para o setor de consumo e varejo.
Se a visão fundamentalista não trilha um futuro brilhante para os papéis do setor, o que esperar para ações como Sadia (SDIA4), Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3) ante às projeções grafistas?
Ante a tendência de alta da Selic, os analistas do Itaú advertem que os benefícios dados pelo investment grade a algumas ações brasileiras tendem a ser mitigados, principalmente para o setor de consumo e varejo.
Se a visão fundamentalista não trilha um futuro brilhante para os papéis do setor, o que esperar para ações como Sadia (SDIA4), Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3) ante às projeções grafistas?
Sadia, a melhor escolha
Dos três ativos em pauta, a formação mais interessante advém das ações da Sadia. Segundo Christian Cayre, analista da CHR Investor, os papéis se encontram em clara tendência de alta. Christian salienta o rompimento recente do topo histórico localizado em R$ 12,25, que pode levar o papel alcançar máximas entre R$ 15,20 e R$ 16,80.
Na avaliação de Daniel Mesterman, analista técnico e sócio da Dojistar Four Gráficos, as ações se encontram compradas para o longo prazo, mas só a partir da faixa dos R$ 13,00 pode-se confirmar uma tendência concreta de alta, rumo aos R$ 14,00.
Porém, o analista da Dojistar alerta para o suporte em R$ 11,00, que, caso perdido, poderá encadear um movimento de correção mais intenso. Já Alexandre Wolwacz, da Leandro.Stormer, prevê uma venda maciça após o patamar de R$ 11,80.
B2W encontra forte resistência
Segundo Mesterman, os papéis ordinários da B2W, controlada pela Lojas Americanas, estão ao encontro de uma forte resistência na faixa dos R$ 72,40, e precisam romper tal patamar para engatar uma tendência de compra no médio prazo. A partir deste nível, o analista projeta primeiro objetivo das ações na região dos R$ 74,35, para posteriormente alcançar o perímetro de R$ 78,70.
Para Cayre, o rompimento da Linha de Tendência de Baixa, próximo da casa dos R$ 69,00, deve levar o papel para a casa de R$ 78,30, e logo após, as ações deverão testar a região dos R$ 86,50.
Porém, Mesterman pede muita atenção para o patamar dos R$ 60,50, que, caso perdido, pode levar o papel à um recuo mais expressivo, e assim zerando os ganhos auferidos com o investment grade. Em uma previsão mais para o curto prazo, Wolwacz antevê suporte próximo de R$ 65,00.
Lojas Americanas de volta aos R$ 7,00?
Tanto Cayre e Mesterman vêem que as ações da controladora da B2W se encontram em um movimento de congestão, com uma possível oportunidade interessante de entrada a partir dos R$ 16,50, na visão de Cayre, e na faixa de R$ 14,00 na análise de Mesterman.
Já abaixo da região dos R$ 12,00, o analista da Dojistar antevê um suporte principal na casa dos R$ 11,00, que, caso rompido, pode levar os papéis a mínimas como R$ 9,00 e R$ 7,00, conforme argumenta o analista da CHR Investor.
Fonte: Infomoney
Dos três ativos em pauta, a formação mais interessante advém das ações da Sadia. Segundo Christian Cayre, analista da CHR Investor, os papéis se encontram em clara tendência de alta. Christian salienta o rompimento recente do topo histórico localizado em R$ 12,25, que pode levar o papel alcançar máximas entre R$ 15,20 e R$ 16,80.
Na avaliação de Daniel Mesterman, analista técnico e sócio da Dojistar Four Gráficos, as ações se encontram compradas para o longo prazo, mas só a partir da faixa dos R$ 13,00 pode-se confirmar uma tendência concreta de alta, rumo aos R$ 14,00.
Porém, o analista da Dojistar alerta para o suporte em R$ 11,00, que, caso perdido, poderá encadear um movimento de correção mais intenso. Já Alexandre Wolwacz, da Leandro.Stormer, prevê uma venda maciça após o patamar de R$ 11,80.
B2W encontra forte resistência
Segundo Mesterman, os papéis ordinários da B2W, controlada pela Lojas Americanas, estão ao encontro de uma forte resistência na faixa dos R$ 72,40, e precisam romper tal patamar para engatar uma tendência de compra no médio prazo. A partir deste nível, o analista projeta primeiro objetivo das ações na região dos R$ 74,35, para posteriormente alcançar o perímetro de R$ 78,70.
Para Cayre, o rompimento da Linha de Tendência de Baixa, próximo da casa dos R$ 69,00, deve levar o papel para a casa de R$ 78,30, e logo após, as ações deverão testar a região dos R$ 86,50.
Porém, Mesterman pede muita atenção para o patamar dos R$ 60,50, que, caso perdido, pode levar o papel à um recuo mais expressivo, e assim zerando os ganhos auferidos com o investment grade. Em uma previsão mais para o curto prazo, Wolwacz antevê suporte próximo de R$ 65,00.
Lojas Americanas de volta aos R$ 7,00?
Tanto Cayre e Mesterman vêem que as ações da controladora da B2W se encontram em um movimento de congestão, com uma possível oportunidade interessante de entrada a partir dos R$ 16,50, na visão de Cayre, e na faixa de R$ 14,00 na análise de Mesterman.
Já abaixo da região dos R$ 12,00, o analista da Dojistar antevê um suporte principal na casa dos R$ 11,00, que, caso rompido, pode levar os papéis a mínimas como R$ 9,00 e R$ 7,00, conforme argumenta o analista da CHR Investor.
Fonte: Infomoney
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