Títulos Públicos, o lado bom do déficit orçamentário da União
>> 01 setembro 2008
Para diversificar e minimizar os riscos, a aposta na renda fixa é uma boa alternativa
Você já pensou em, alguma vez na vida, comprar as dívidas do Governo? É isso mesmo, a pergunta não está errada: assumir uma fração do déficit público, por um valor determinado, e, em troca, ter a certeza de que o dinheiro investido na compra irá render uma porcentagem específica, dentro de uma data limite.
Se a resposta for não, chegou a vez de, ao menos, entender como funciona esse processo - que é real - e, quem sabe, enxergar uma oportunidade de investimento seguro e rentável. Além disso, entre as muitas possibilidades que existem, essa pode ser uma boa opção para diversificar sua carteira de investimentos com algumas fatias de renda fixa.
Você já pensou em, alguma vez na vida, comprar as dívidas do Governo? É isso mesmo, a pergunta não está errada: assumir uma fração do déficit público, por um valor determinado, e, em troca, ter a certeza de que o dinheiro investido na compra irá render uma porcentagem específica, dentro de uma data limite.
Se a resposta for não, chegou a vez de, ao menos, entender como funciona esse processo - que é real - e, quem sabe, enxergar uma oportunidade de investimento seguro e rentável. Além disso, entre as muitas possibilidades que existem, essa pode ser uma boa opção para diversificar sua carteira de investimentos com algumas fatias de renda fixa.
Tesouro Direto me dá margem para outras operações
De conservador a agressivo. Qualquer que seja o perfil do investidor, é possível encontrar no Tesouro Direto uma alternativa para diversificar. O administrador Sérgio Del´Arco, por exemplo, aplica em títulos do Tesouro há pelo menos 5 anos, e pretende continuar aplicando. "Fiquei sabendo sobre a opção quando trabalhava em uma corretora e a achei muito melhor do que o CDB em termos de rentabilidade", explica. Ele acredita que, em princípio, o investimento é uma boa alternativa para quem é extremamente conservador e não tem necessidade de liquidez diária. Entretanto, o próprio Del´Arco usa os títulos como uma espécie de margem de garantia para outras operações de maior risco. "Posso usar como margem para operar no mercado a termo ou de opções, por exemplo. Ele me permite contar com um capital garantido para ter flexibilidade em outros investimentos", conclui. Gostou da idéia?
A lógica é simples: alguns órgãos governamentais, entre eles o Tesouro Nacional, emitem títulos públicos a fim de financiar suas obras e gastos. Esses títulos, em especial os Títulos do Tesouro, possuem rentabilidades diversas que podem ser determinadas por juros pós-fixados (de acordo com o comportamento futuro da economia), prefixados e atrelados a índices de inflação ou à taxa Selic.
O que significa que, em épocas de alta inflação e juros elevados (como a que vivemos agora), os cofrinhos devem ficar bem recheados.
Podem adquirir os títulos tanto empresas quanto pessoas físicas, desde que residam em território nacional, tenham o CPF regularizado e conta investimento em alguma instituição bancária ou corretora (denominadas Agentes de Custódia) devidamente cadastrada pela CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).
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