Resultado da Vale fica acima do esperado pelos analistas 07/08/2008
>> 07 agosto 2008
Mesmo com a queda no preço do níquel, mineradora conseguiu manter sua margem de lucro.
A Vale do Rio Doce surpreendeu ao anunciar uma margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) acima da esperada pelo mercado. Mesmo com a forte queda no preço do níquel, decorrente da menor demanda do setor de aço inox, a companhia conseguiu manter sua margem de lucro em 57% no segundo trimestre deste ano, a mesma registrada entre abril e junho de 2007. Além disso, a mineradora elevou sua receita Ebitda em 2%, para 10,5 bilhões de reais.
Os números animaram os analistas por superarem os do mesmo período do ano passado, considerado o melhor trimestre operacional da Vale até então. Graças ao aumento nas vendas de minério de ferro, pelotas e cobre, e aos reajustes entre 65% e 87% praticados no período, a companhia não sofreu forte impacto em seu balanço.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as ações da Vale reagem com volatilidade à notícia. Pela manhã, os papéis oscilaram próximo à estabilidade e, às 15h40, as ações preferenciais (VALE5) subiam 1,74%, para 37,35 reais. Já as ações ordinárias (VALE3) eram negociadas a 42,87 reais, com valorização de 1,58%.
Para a corretora Brascan, o único ponto que conta contra a Vale é a tendência de continuidade na queda do preço do níquel. “Como grande parte do consumo deste metal está associada ao nível de atividade de países desenvolvidos, não esperamos um movimento de recuperação no médio prazo, uma vez que o cenário macroeconômico atual não sugere uma retomada de crescimento nos próximos meses”, diz a instituição. No entanto, a continuidade da forte demanda por minério de ferro pelos países emergentes deve manter em alta os ganhos da mineradora.
Passado o período de silêncio devido à oferta pública de ações, as corretoras voltam a recomendar a compra dos papéis da Vale. A Brascan estima um potencial de alta de 102% para as ações, prevendo a cotação das ações preferenciais a 74,09 reais em dezembro. Já a Socopa projeta valorização de 81,5%, com os papéis cotados a 65,40 reais em dezembro.
Os números animaram os analistas por superarem os do mesmo período do ano passado, considerado o melhor trimestre operacional da Vale até então. Graças ao aumento nas vendas de minério de ferro, pelotas e cobre, e aos reajustes entre 65% e 87% praticados no período, a companhia não sofreu forte impacto em seu balanço.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as ações da Vale reagem com volatilidade à notícia. Pela manhã, os papéis oscilaram próximo à estabilidade e, às 15h40, as ações preferenciais (VALE5) subiam 1,74%, para 37,35 reais. Já as ações ordinárias (VALE3) eram negociadas a 42,87 reais, com valorização de 1,58%.
Para a corretora Brascan, o único ponto que conta contra a Vale é a tendência de continuidade na queda do preço do níquel. “Como grande parte do consumo deste metal está associada ao nível de atividade de países desenvolvidos, não esperamos um movimento de recuperação no médio prazo, uma vez que o cenário macroeconômico atual não sugere uma retomada de crescimento nos próximos meses”, diz a instituição. No entanto, a continuidade da forte demanda por minério de ferro pelos países emergentes deve manter em alta os ganhos da mineradora.
Passado o período de silêncio devido à oferta pública de ações, as corretoras voltam a recomendar a compra dos papéis da Vale. A Brascan estima um potencial de alta de 102% para as ações, prevendo a cotação das ações preferenciais a 74,09 reais em dezembro. Já a Socopa projeta valorização de 81,5%, com os papéis cotados a 65,40 reais em dezembro.
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