'Varig antiga' faz vôo inaugural do Rio a Salvador
>> 31 março 2008
Foram quase três anos de espera. Até realizar seu vôo inaugural no sábado, do Rio a Salvador, a antiga Varig - rebatizada como Flex - passou por diferentes fases desde que se tornou a primeira empresa brasileira a pedir proteção judicial para se reestruturar, em junho de 2005.
A companhia, parte da Varig que herdou uma dívida de R$ 7 bilhões, precisa ainda de R$ 80 milhões cobrados judicialmente para poder consolidar sua recuperação e efetivar sua autorização como concessionária de vôos regulares.
“No dia 17 de julho, será encerrado o processo de recuperação judicial. A partir daí, você não tem mais a proteção da lei e não tem mais o monitoramento do juiz da 1ª Vara Empresarial”, afirmou o piloto do vôo inaugural, Miguel Dau, gestor judicial da companhia.
Esta segunda-feira será o último dia de Dau nessa função, pois ele vai assumir a vice-presidência de Operações da mais nova companhia aérea brasileira, ainda sem nome, mas já com US$ 150 milhões levantados por David Neeleman, fundador da JetBlue.
O vôo
Cerca de 80 pessoas participaram do vôo número um, prefixo FFX 9966, da Flex. O check-in foi feito em três posições de balcão do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, ao lado do atendimento da Varig.
Cerca de 80 pessoas participaram do vôo número um, prefixo FFX 9966, da Flex. O check-in foi feito em três posições de balcão do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, ao lado do atendimento da Varig.
O ministro da Previdência, Luiz Marinho, e o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) brigadeiro Allemander Pereira Filho estavam presentes. Após o fim da recuperação judicial da empresa, ela será controlada por um conselho que terá representantes dos seus credores, com a participação da Fundação Ruben Berta (FRB), dona de 87% do capital da companhia.
Fonte: G1
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