Fusão une sete empresas de tecnologia do País

>> 06 março 2008


Sete empresas de médio porte do País anunciaram nesta quinta-feira fusão de seus negócios em uma única companhia especializada na produção de software e serviços que ajudam empresas a administrar melhor seus recursos de tecnologia da informação.

Automatos, Dedalus, Intelekto, Biosalc, Trellis, Visionnaire e Volans juntaram-se na Virtus, consolidando carteira de 1 mil clientes - como bancos e redes de varejo - cerca de 800 funcionários e faturamento combinado em 2007 de aproximadamente R$ 80 milhões.
"Não é projeto de sobrevivência, é de crescimento. Todas as empresas geram caixa", afirmou o vice-presidente da divisão de software da Virtus, Moyses Rodrigues.

A nova empresa evitou fazer projeções de faturamento este ano, mas o presidente, André Fonseca, afirmou que uma cifra de "R$ 100 milhões é um número possível".

A companhia tem entre seus acionistas o braço de investimentos da gigante americana dos chips Intel, a Intel Capital, e a Ideiasnet, holding brasileira de participações que possui investimentos em várias empresas de tecnologia do país. E entre seus rivais estão multinacionais do porte de IBM, Hewlett-Packard e Computer Associates, que desenvolvem softwares e serviços que atendem a necessidades específicas de empresas.

Entre os produtos da Virtus, criado pela Biosalc, está um sistema que ajuda a maximizar a produção de campos de cultivo. Por meio de fotografias aéreas, o sistema calcula a distância ideal entre as plantas, como cana-de-açúcar, soja ou laranja, de modo que um máximo de produção possa ser atingido em uma mesma área.

A fusão ressalta movimento de consolidação no fragmentado mercado de software brasileiro, que movimenta receitas de cerca de R$ 1 bilhão por ano geradas por encomendas de aproximadamente 17 mil empresas de médio e grande porte, segundo afirmou Fonseca.

Entre os casos significativos de consolidação mais recentes estão a Totvs, formada em 2005 pela junção de Microsiga e Logocenter; e união no ano passado da Telefutura com a Tivit, que herdou o nome desta última.

No caso da Virtus, o processo de união vai envolver a gestão de nove escritórios no país e três centros de pesquisa e desenvolvimento das sete empresas, a sede ficará em São Paulo. Demissões não são planejadas, disse Fonseca, ressaltando que a empresa está contratando profissionais.

Segundo o presidente da Virtus, a companhia foi fundada sem injeção de capital, mas a idéia é avaliar opções de financiamento, incluindo uma eventual oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês).
"O foco agora é executar a integração. O sucesso disso vai abrir possibilidades de financiamento e um IPO é uma opção", afirmou Fonseca.

Fonte: Invértia.



1 comentários:

Rodrigo Lóssio 7.3.08  

Também aposto nas fusões como uma alternativa para que pequenas empresas, principalmente em Estados periféricos - como é o caso do meu, Santa Catarina - possam competir de igual para igual com grandes grupos. No setor de tecnologia, não basta ser bom em desenvolvimento, é preciso também se ter uma boa gestão, um marketing eficiente e capilaridade no mercado. Para as pequenas - só se fundindo. Abordo estes aspectos em um post no meu blog: http://www.lossio.com.br/2008/03/07/fusoes-de-empresas-de-ti-uma-ideia-para-sc/

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