Bolsa perde 5,01% e tem 2ª maior queda do ano; dólar sobe a R$ 1,721

>> 19 março 2008


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte queda de 5,01%, nesta quarta-feira, aos 58.827 pontos. Foi a segunda maior queda porcentual de 2008 -atrás apenas dos 6,6% de 21 de janeiro.

As perdas do dia foram influenciadas pelo recuo expressivo dos papéis da Petrobras, Vale e de siderúrgicas, que exercem forte peso no índice. O movimento de baixa das ações acompanhou a forte desvalorização dos preços internacionais das commodities, após o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) ter manifestado na última terça-feira (18) estar preocupado com pressões inflacionárias nos Estados Unidos.

As ações preferenciais da Petrobras, as de maior peso na carteira teórica, caíram 7,4 por cento. Os papéis preferenciais da Vale, vice-líderes em peso no Ibovespa, perderam por 7,21 cento.

O dólar comercial avançou 1,77%, para R$ 1,721. Na véspera, o corte dos juros nos Estados Unidos e o alívio com o lucro de alguns bancos importantes de Wall Street permitiram que a moeda desabasse 1,9%.

Para o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, as perdas registradas nesta quarta-feira foram "reflexo da expectativa de desaceleração da economia norte-americana", que devem levar a uma queda na demanda por commodities. "A Bolsa depende muito do que acontece com commodities. Só a Petrobras representa cerca de 40% do Ibovespa.

"As Bolsas asiáticas fecharam em forte alta nesta quarta-feira, ainda repercutindo o corte de 0,75 ponto percentual que o banco central dos Estados Unidos fez na sua taxa básica de juros.
Já as principais Bolsas européias ficaram no vermelho. O FTSE-100, de Londres, fechou com queda de 1,07%, aos 5.545 pontos. Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,50%, para 6.361 pontos. Em Paris, o CAC 40 terminou aos 4.552 pontos, com declínio de 0,67%.

EUA: bancos aliviam tensãoO banco americano Morgan Stanley foi o terceiro a acalmar as tensões do mercado financeiro nos últimos dias. A instituição anunciou que seu lucro no primeiro trimestre foi de US$ 1,551 bilhão. O número é 42% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, mas, ainda assim, supera expectativas de analistas.
Na terça-feira, os bancos Goldman Sachs e Lehman Brothers, apesar de terem anunciado forte queda nos ganhos trimestrais, também mostraram resultado acima do previsto, o que ajudou a reduzir as preocupações sobre a crise de crédito nos Estados Unidos.

Fonte: (Com informações de Agência Estado, Reuters e Valor Online)




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